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Redes Comunitárias como programa social

A Colnodo fornece serviços de comunicações para organizações colombianas e regionais com o objetivo de facilitar a troca de informações e experiências no âmbito local, nacional e internacional por meio do uso de redes de baixo custo. Por meio de seus programas estratégicos, a organização tem priorizado questões como direitos humanos, melhoria da condição das mulheres, governança, democracia e participação cidadã, desenvolvimento sustentável, democratização do conhecimento, inclusão digital e uso estratégico das tecnologias da informação e comunicação para o desenvolvimento.

Atualmente, estão trabalhando na implementação de serviços de conectividade através de redes sem fio de telefonia móvel e Internet em áreas rurais. Sob o esquema de redes comunitárias, eles fornecem serviços de consultoria e suporte para o desenho, instalação e manutenção das redes e serviços comunitários, apoiando a definição de estratégias de apropriação e sustentabilidade.

Com o apoio do Programa FRIDA, Colnodo propõe-se:

  • Promover a elaboração e aprovação de propostas normativas e programáticas para fortalecer o sistema de redes comunitárias na Colômbia. Considerando, entre outros, os seguintes aspectos: programas sociais de telecomunicações, uso do espectro, operadores comunitários, compartilhamento do espectro.
  • Concretizar o processo de implementação de uma rede comunitária na área rural do município de Maní Casanare, usando a tecnologia TVWS. Será avaliado o modelo de conexões de banda larga de qualidade em comunidades com características diferentes levando em conta a sustentabilidade e apropriação da rede com enfoque de gênero.

Esta iniciativa conta também com o apoio de: Rhizomatica, a Associação para o Progresso das Comunicações (APC) e a Internet Society, e com a participação ativa da comunidade organizada.

Provedores comunitários no Brasil

O grande desafio da humanidade – no qual governos, atores privados, academia, sociedade civil e sociedade em geral estão comprometidos – é conectar o próximo trilhão de pessoas à Internet, cujo acesso foi identificado como um direito fundamental, essencial para exercer a liberdade de expressão, de associação, de acesso à informação e a realização de outros direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais das pessoas, bem como para o escopo da Agenda para o Desenvolvimento 2030 (resolução A/HRC/32/L.20 do Conselho de Direitos Humanos da ONU, 2016).

No entanto, existem muitas regiões no mundo todo sem aceso à Internet.  A instalação de infraestrutura muitas vezes ignora as comunidades pouco acessíveis que não representam um benefício comercial para as empresas.

No Brasil muitas comunidades rurais e urbanas não têm acesso à Internet. Em algumas comunidades da região amazônica, a conexão à Internet é o único meio de comunicação das pessoas com o exterior, na medida em que também não tem acesso a serviços de telefonia fixa, correios ou qualquer outro meio convencional de comunicação. Nesse sentido, o fosso digital acrescenta as vulnerabilidades pré-existentes dessas comunidades, aumentando a desigualdade econômica e social.

Diante dessa situação, ARTIGO 19 elaborou um projeto de apoio a duas comunidades para estabelecer provedores comunitários de acesso à Internet, com o objetivo de promover sua inclusão digital e reduzir as desigualdades geradas pela lacuna atual.  A partir de um piloto já implementado em algumas comunidades da Amazônia (Brasil), a iniciativa propõe-se: realizar dias de trabalho nas comunidades para apresentar o modelo; planejar e instalar as redes (doando o equipamento necessário); treinar a população no seu uso e gerenciamento seguro e influenciar nos quadros regulamentares para o estabelecimento e desenvolvimento das redes comunitárias. Além disso, a organização facilitará a criação de redes de apoio, formadas por especialistas técnicos e comunidades participantes, a fim de trocar experiências e otimizar o uso do provedor.

Promovendo carreiras de TIC em adolescentes do ensino médio no Uruguai

Professores e estudantes mulheres dos Institutos de Computação e Engenharia Elétrica da Universidade da República do Uruguai, articulando funções de extensão e ensino, desenvolveram uma iniciativa para aproximar aspectos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) às estudantes mulheres do ensino médio com o objetivo de promover a sua formação nesta área.

O projeto teve seu início em 2016, incluindo atividades voltadas para grupos de adolescentes mulheres do ensino médio e escolas técnicas, bem como espaços de reflexão para o público em geral, com o objetivo de quebrar estereótipos em torno da mulher e da tecnologia. O objetivo é que as adolescentes possam conhecer e interagir com engenheiros que atuam como professores e pesquisadores da área, seguindo a abordagem do “role model” (modelo de atuação).  Sob o slogan de “fazer em vez de ver”, foram realizadas oficinas de robótica, programação, eletrônica, comunicações sem fio e software geográfico.

Durante a sua execução, este projeto pôde verificar a grande demanda existente deste tipo de atividades, tanto por meninas quanto por instituições educacionais, que demonstraram grande entusiasmo em continuar participando.  600 adolescentes uruguaias entre 12 e 15 anos participaram das atividades. Também foram desenvolvidos materiais didáticos com atividades definidas, guias de uso, apresentações conceituais e kits de hardware e software. Tudo isso fortaleceu a coordenação institucional entre a Universidade da República e os centros de ensino médio do país.

Nas próximas edições planeja-se ampliar a iniciativa com professores de Matemática, Física e Química de outros institutos da Universidade da República. Paralelamente, está em desenvolvimento o projeto MATE (Mulheres na Área Científico-Tecnológica), que oferece cursos intensivos de uma semana na Faculdade de Engenharia durante as férias de inverno e verão (além das oficinas) com conteúdos de programação e robótica, circuitos elétricos e matemática com uma abordagem de “role model”.

Laboratório Móvel para o desenvolvimento de habilidades STEM em estudantes e graduadas do bacharelado em Educação infantil da Universidade do Magdalena

O grupo de pesquisa GINFED (Grupo de Pesquisa em Informática Educacional) propõe a criação de um laboratório STEM para treinar estudantes e graduadas do Bacharelado em Educação Infantil da Universidade do Magdalena em aplicativos de robótica educacional (Scratch Jr, Scratch, e MBlock). A iniciativa prevê que os graduados incorporem os conhecimentos de linguagem de programação em sua prática pedagógica, enriquecendo sua prática docente e dando-lhes a capacidade de criar seus próprios recursos educacionais com tecnologia.

Será criado um laboratório móvel que será movido entre os jardins do departamento do Magdalena (Colômbia), permitindo que os professores repliquem os conhecimentos adquiridos e forneçam sua experiência para que mais meninas decidam ser treinadas em tecnologia

A ênfase é dada à educação pré-escolar, dadas as possibilidades de ferramentas como o Scratch para incentivar o desenvolvimento de capacidades e habilidades STEM em crianças, criando atividades lúdicas, didáticas e enriquecedoras na sala de aula.

Editatona, quebrando a lacuna de gênero na Wikipédia

Editatona nasceu no final de 2014 com o objetivo de reduzir a lacuna de gênero na Wikipédia. A enciclopédia on-line sofre, como muitos projetos tecnológicos, uma lacuna de gênero inaceitável que se reflete no número de colaboradoras (de cada 10 wikipedistas, apenas uma é mulher) e no conteúdo criado: de todas as biografias que existem na Wikipédia em espanhol, apenas 16% correspondem a mulheres, além de que muitos artigos têm inclinações machistas e sexistas.

Concebida  por algumas wikipedistas da Wikimédia México (capítulo mexicano da Wikimédia) e apoiada por várias organizações da sociedade civil como Luchadoras, Social Tic, Impetú, entre outras, Editantona é um evento exclusivo para mulheres, que permite aprender sobre a Wikipédia e habilidades digitais em geral, em um ambiente sem preconceito ou ridicularizarão.

Uma Editatona é uma maratona em que são feitas a edição, criação e aprimoramento dos artigos da Wikipédia com fontes confiáveis e verificáveis sobre um assunto específico. Trata-se de uma atividade participativa que adiciona uma dimensão presencial à tarefa on-line de editoras e editores voluntários que, além de trazer a socialização para a comunidade, a torna mais visível para o público.

A primeira Editatona foi realizada em janeiro de 2015, com uma convocatória muito ampla: 84 mulheres registradas. Desde então, o evento se tornou internacional; mais de 50 edições foram feitas em diferentes cidades da América Latina, criando mais de 200 artigos novos e mais de 1000 editados. Foi gerado um espaço seguro e amigável, onde as mulheres podem participar sem encontrar barreiras.

Atalaya Sur. Uma experiência de conectividade comunitária e apropriação popular da tecnologia

Desde 2014, a Atalaya Sur desenvolve na Villa 20 (Buenos Aires, Argentina) uma proposta de apropriação popular da tecnologia através do desenvolvimento de três linhas de trabalho: lutar pelo direito à internet, democratizar a produção de conteúdos e discursos, e implementar vocações tecnológicas por meio de oficinas de TIC em um dos maiores assentamentos da Cidade Autônoma de Buenos Aires (30.000 habitantes em condições de vulnerabilidade econômica e social).

Assim como não há uma rede de serviços básicos e infraestrutura adequada, também não há possibilidade de contratar um provedor legal da Internet. Atalaya Sur desenvolveu uma Rede WiFi pública, livre e gratuita. Essa estratégia representou um desafio tanto do ponto de vista técnico, já que foi uma experiência que teve poucos precedentes, quanto da usabilidade em que foi proposta a transformação da lógica de consumo que impera no mercado por uma nova lógica baseada na participação, comunicação democrática e o inquérito técnico. A chegada da Internet à Villa foi feita mediante fibra ótica, disponível desde um complexo habitacional a 1.5 km do assentamento. A instalação foi realizada através de ligações ponto-a-ponto com duas torres instaladas na Vila e 27 pontos de acesso público que iluminam as principais ruas do assentamento e algumas artérias secundárias onde os centros comunitários estão localizados. Todos os equipamentos estão localizados em casas vizinhas que apoiam a colocação e expansão da rede. O planejamento e instalação da infraestrutura foram acompanhados de capacitações. Isso permitiu a consolidação de uma equipe técnica, formada principalmente por jovens que monitoram e apoiam a rede. Com o objetivo de promover a participação da comunidade na construção de um espaço público para a circulação de informações, opiniões e conteúdos culturais, foi desenvolvido o portal www.villa20.org.ar que, junto à geração de oficinas de produção audiovisual e comunicação comunitária, permite promover o acesso inclusivo aos recursos digitais e a visibilidade das experiências e problemas do bairro. Essas ações foram complementadas com oficinas tecnológicas para todas as idades, com orientação em telecomunicações, robótica, eletrônica e programação. Assim, a Rede Atalaya Sur permite que a comunidade se organize a partir de um recurso compartilhado em solidariedade e que seja uma ferramenta de comunicação e participação. Atualmente a rede permite 800 conexões simultâneas e são registradas 4000 visitas diárias ao portal.

Acoso.Online: Tecnologias para resistir à pornografia não consensual

Acoso.Online é o primeiro site da América Latina voltado para vítimas de pornografia não consensual, que fornece orientações diretas sobre como lidar com as plataformas, os desafios legais, judiciais, organizacionais e de segurança relacionados a esse tipo de violência contra as mulheres e as pessoas LGBTQI.

Em junho de 2017, lançou o primeiro site da América Latina voltado para vítimas de pornografia não consensual na Internet, oferecendo recomendações baseadas em 5 aspectos que cruzam política, sociedade e tecnologia, com forte ênfase feminista em sua abordagem.

A iniciativa é baseada em um aplicativo da web que oferece uma estratégia de segurança digital para prevenir e reduzir ataques cibernéticos e manter as informações enviadas pelo site seguras. Focada nas usuárias finais (vítimas), a ferramenta visa não apenas fornecer apoio, mas também persuadi-las a não abandonar espaços de realização de direitos humanos, sociais e culturais, como a Internet.

A proposta de escalamento consiste em aprofundar o componente tecnológico do site e do projeto em geral para alcançar mais vítimas com mais eficiência na América Latina e o Caribe. Especificamente, propõe-se:

  1. A construção de novas ferramentas técnicas que reconheçam as necessidades de comunicação pessoal e confidencial das vítimas. Prevê-se o desenho e a programação de um chatbot criptografado, em parceria com especialistas do coletivo La Robota, para fornecer orientação por meio de várias plataformas, incluído o site de Acoso.Online. O mesmo irá permitir comunicação um a um em espanhol e português, mediante um formato visual, inteligente e interativo.
  2. A análise e exploração de ferramentas para facilitar o reporte de imagens e vídeos em plataformas e ferramentas de hashing em conjunto com outras organizações da indústria tecnológica.

Estações meteorológicas em escolas com a Internet das Coisas (IoT)

Este projeto da IoT envolve a construção de estações meteorológicas em escolas locais da Dominica e o desenvolvimento de uma plataforma web onde serão publicadas informações meteorológicas disponíveis de forma gratuita.

Todas as escolas da Dominica têm conectividade à Internet; além disso, a maioria das escolas tem um laboratório da Internet.   No entanto, nestes laboratórios há muito pouco desenvolvimento tecnológico, dado que a maioria dos programas escolares está focada no ensino de habilidades digitais básicas.

Além disso, a Dominica sofre, de quando em quando, catástrofes naturais que tornam a gestão de desastres e as ações contra as mudanças climáticas fundamentais para o desenvolvimento desse país insular.

O objetivo deste projeto é reduzir as barreiras para a adoção de tecnologia em um pequeno estado da ilha em desenvolvimento, e expor aos estudantes e professores aos benefícios da Internet em todo o país.

O hardware necessário vai incluir placas raspberry pi, módulo de registro de dados adafruit de arduino, switches reed, câmeras raspberry pi, fotorresitores e sensores hall, de temperatura, umidade e pressão. O software será desenvolvido aproveitando soluções de código aberto já disponíveis, e vai requerer o desenvolvimento de conhecimentos em python, php e tecnologia de servidor web, bem como outros protocolos da Internet. O software permitirá registrar dados localmente e publicá-los no site da escola e também em um site comum.

O sistema será desenvolvido por estudantes e professores, com o apoio de técnicos voluntários locais.  O processo também deveria servir de inspiração e motivação para que continuem o processo de construção e procurem outras IoT sobre as quais trabalhar.

Coding Rights – Prêmio Mulheres na Tecnologia

Coding Rights é uma agrupação de mulheres da América Latina com sede no Brasil dedicada à promoção dos direitos fundamentais no mundo digital, integrando usos e compreensão da tecnologia e as artes nos processos de políticas e incidência pública.

Por meio de 3 iniciativas específicas, a organização trabalhou para promover um uso crítico das tecnologias digitais que contemple um entendimento sobre a coleta de dados e o consentimento desde a perspectiva dos usuários, especificamente mulheres e indivíduos LGBTTQI.

Estas incluem: (1) A plataforma de mapeamento de leis do congresso brasileiro que anuncia cada emissão ou modificação de projetos legislativos relacionados aos direitos digitais e ao ciberfeminismo (https://codingrights.gitlab.io/pls/). (2) A plataforma Chupadatos com a que foram desenvolvidas uma série de investigações sobre extrativismo de dados através de tecnologias, como ser, balões de vigilância, cartões de transporte e aplicações de fertilidade (https://chupadados.codingrights.org/es). (3) O zine Safer Nudes onde colaboraram com artistas locais para promover informações e reflexões sobre práticas seguras e acordadas de envio de nus (https://www.codingrights.org/safernudes/).

O projeto parte da premissa de que as mulheres da América Latina vivem em um contexto onde as tecnologias digitais replicam e perpetuam as desigualdades de poder. Exemplos da vida cotidiana em relação à vigilância digital e ao uso em massa de aplicativos demonstram que os estereótipos de gênero ainda estão sendo promovidos, que o desenvolvimento do código não é neutro e que, nesse cenário, é importante uma perspectiva feminista que aborde esses problemas.

Armonía: As TIC e o desenvolvimento local a partir da função socioeducativa da escola

O projeto Armonía consiste na elaboração de materiais didáticos digitais desde a escola e com a participação da comunidade a fim de contribuir no desenvolvimento humano local das comunidades rurais.

O projeto foi desenvolvido em mais de 20 comunidades do município II Frente da província Santiago de Cuba. Estas comunidades dependem principalmente da agricultura, e as únicas instituições que têm a possibilidade de usar às TIC são as escolas do nível fundamental e outras instituições de ensino superior.

No âmbito do projeto, trabalhou-se na elaboração de uma concepção pedagógica de integração da escola com a comunidade, mediada pela cultura da informação no contexto rural. O projeto procurou possibilitar o uso das TIC no desenvolvimento local fornecendo soluções a problemas identificados pela comunidade e socializadas entre especialistas em informática, professores pesquisadores e a população.

Os materiais didáticos produzidos incluíram multimídia, páginas Web e livros eletrônicos sobre saúde, educação, meio ambiente, história local, entre outros, com os quais se buscou contribuir para o desenvolvimento humano, profissional e do trabalho dos membros das comunidades rurais.

Por meio de Armonía foram elaborados mais de 190 materiais didáticos digitais sobre diferentes questões surgidas das necessidades e problemas das comunidades rurais onde foi feito o projeto.  Como parte da iniciativa, foram realizadas cerca de 200 atividades de pesquisa científica por professores rurais como parte de seu mestrado em educação e vinculadas aos objetivos do projeto.

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